REDELGBT-GO INFORMA:

05/10/2012

ALTERAÇÕES NA REDELGBT-GO: A REDE AGORA É ESTADUAL

A REDELGBT-GO oficialmente comunica ao público em geral que, atendendo urgentes necessidades de readequação logística e política, anexou a cidade de Goiânia em sua área de abrangência (atuação e monitoramentos), passando a atuar em todos as 246 cidades do Estado de Goiás. Desta forma, a REDELGBT-GO passa oficialmente a se chamar REDE DE ORGANIZAÇÕES LGBT DO ESTADO DE GOIÁS.

Atualmente, fazem parte da REDELGBT-GO, as seguintes organizações não-governamentais em defesa dos interesses da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais): AGTLA (Associação de Gays, Transgêneros e Lésbicas de Anápolis); ACDHRios (Associação por Cidadania e Direitos Humanos LGBT na Região dos Grandes Rios do Brasil Central); AJDH-Nova Mente (Associação Jataiense de Direitos Humanos - Nova Mente); MCDH-CAT (Movimento por Cidadania e Direitos Humanos LGBT de Catalão e Região) e a ACDH-IUB (Associação por Cidadania e Direitos Humanos LGBT de Itumbiara).

Acabam de integrar à REDELGBT-GO as organizações LGBT: AGDA (Associação Goiana da Diversidade LGBT de Anápolis) e a AGOVIDA LGBT (Associação Goiana de Direitos Humanos, Cidadania e Qualidade de Vida para LGBT).

A REDELGBT-GO tem o apoio da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). No próximo dia 19 de outubro, a REDELGBT-GO vai promover sua primeira Reunião de Planejamento Estratégico referente ao ano de 2013. A reunião acontecerá em Jataí, no Sudoeste Goiano.



Bel. TERRY MARCOS DOURADO
Presidente da REDELGBT-GO




DIRETORIA EXECUTIVA:

Cícero Diniz Vasconcelos
AGTLA

Weder Cézar Cândido
MCDH-CAT

Gilbran Assis de Oliveira
AJDH-Nova Mente


ASSINAM AINDA:

ACDH-IUB (Itumbiara)

AGDA (Anápolis)

AGOVIDA LGBT (Goiânia)

08/09/2012

Nota Oficial da REDELGBT-GO sobre quartuplo homicídio de travestis na Grande Goiânia


NOTA OFICIAL DA REDELGBT-GO
REDE DE ORGANIZAÇÕES LGBT DO INTERIOR DO ESTADO DE GOIÁS

                   
Estado de Goiás, 08 de setembro de 2012.


A Rede de Organizações LGBT do Interior do Estado de Goiás (REDELGBT-GO), uma organização não-governamental (ONG) fundada em 22 de novembro de 2011, na cidade de Anápolis (GO), contando atualmente com o apoio fundamental da maior rede/organização LGBT da América Latina, a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), hoje, com 257 organizações-membro, e sendo inicialmente constituída pelas seguintes organizações não-governamentais do interior goiano: ACDHRio – Associação por Cidadania e Direitos Humanos LGBT de Rio Verde/GO e Região; AGTLA – Associação de Gays, Transgêneros e Lésbicas de Anápolis; MCDHCAT – Movimento por Cidadania e Direitos Humanos LGBT de Catalão/GO e Região; AJDH-Nova Mente: Associação Jataiense de Direitos Humanos/Nova Mente (Jataí/GO) e tendo a transexual Sarah Wrbietta como ponto focal na cidade de Itumbiara/GO, VEM A PÚBLICO MANIFESTAR-SE OFICIALMENTE EM REPÚDIO AO QUARTUPLO ASSASSINATO DE TRAVESTIS OCORRIDO EM UMA ÚNICA NOITE EM CIDADES DA REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA (APARECIDA DE GOIÃNIA E HIDROLÂNDIA).

Vale ressaltar que, embasada pelo princípio da unidade de forças, a nossa Rede de Organizações LGBT do Interior do Estado de Goiás (REDELGBT-GO) nasceu já estando presente em 110 municípios goianos. No momento, a REDELGBT-GO já abrange 44,71% dos municípios do Estado de Goiás. E, para breve, pretendemos fazer com que a REDELGBT-GO abranja 100% dos 245 municípios goianos (exclui-se, aqui, Goiânia, por não ser cidade do interior).

Entre outras questões e metas de trabalho/ações, a REDELGBT-GO também prioriza atuar fortemente na área da segurança pública, em especial no combate à homofobia, preconceito social que tem violentado os direitos humanos de milhares de pessoas em todo o Brasil.

Vale ressaltar que, segundo dados divulgados pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), sob a coordenação do antropólogo e decano do Movimento Homossexual Brasileiro, Luiz Mott, somente em 2011, foram registrados em território nacional 266 homicídios contra cidadãos e cidadãs LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), todos os crimes cometidos com uma violência brutal e covarde. Este ano, segundo o GGB, somente no primeiro semestre, 148 LGBT foram assassinados em território brasileiro.

Goiás, infelizmente é um dos Estados mais homofóbicos do Brasil. E nossa rede vai lutar, com veemência e bravura, para combater e mudar esta lamentável realidade. E nesse sentido, o apoio e a parceria com o governo estadual e prefeituras serão imprescindíveis, fundamentais.

Segundo a mais recente estatística nacional divulgada pelo GGB, no ranking estadual brasileiro dos homicídios contra LGBT, o Estado de Goiás terminou 2011 na oitava posição, com 12 assassinatos registrados, sendo o líder na Região Centro-Oeste do Brasil. Somente nesses três primeiros meses de 2012 já foram documentados 104 homicídios contra homossexuais no Brasil, quase o dobro registrado no mesmo período no ano passado, representando uma morte de pessoa LGBT a cada 21horas.

            OS FATOS – Na madrugada da sexta-feira, 7/09,  três travestis foram brutalmente assassinadas em Aparecida de Goiânia; e uma quarta travesti, foi morta em Hidrolândia, ambos municípios da região metropolitana de Goiânia, em Goiás.
Três desses homicídios aconteceram no Bairro Nossa Senhora de Lourdes, conhecido pelo grande número de motéis, em Aparecida de Goiânia. Segundo a polícia, testemunhas disseram que as vítimas se prostituíam na região quando homens armados chegaram, mandaram-nas deitar no chão, atiraram e fugiram.

O quarto crime aconteceu na cidade de Hidrolândia. A vítima, de 20 anos, foi esfaqueada em um posto de combustível, às margens da rodovia onde supostamente se prostituía. O jovem chegou a ser levado para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), em Goiânia, mas não resistiu aos ferimentos. Dois andarilhos, suspeitos do crime, foram presos e levados para o 4º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia. Monike, Millena, Gabriela e Márcia são os nomes das vítimas.

CONSIDERAÇÕES DA REDELGBT-GO

            Não é de hoje que travestis e transexuais são cada vez mais execradas, humilhadas, agredidas, violentadas e marginalizadas pelas sociedades goianas e brasileira.

            Considerando que todas as mazelas, todos os problemas sociais, começam pela ausência de uma boa e adequada educação/formação social basilar (inclui-se aqui famílias física, financeira e psicologicamente estruturadas); e que a situação tornou-se muito pior após a censura/veto do Kit Anti-Homofobia pela homofóbica presidenta da República, Dilma Vana Rousseff, que com seu gesto inconsequente e incentivado pela poderosa força política religiosa – que, lamentavelmente, parece mandar no Governo Federal, atropelando e violentando os princípios constitucionais do Estado Laico Brasileiro – acabou por fortalecer e incentivar, de forma indireta, a enorme evasão escolar de alunos/as LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), contribuindo, assim, para que estas pessoas que, em sua maioria, são expulsas de casa pela família, vão procurar a sobrevivência – de qualquer forma e, a qualquer preço – nas ruas, nas bocas-do-lixo, enfim, nos mais terríveis e degradantes submundos da sociedade brasileira.

            Não somente aqui no Estado de Goiás, mas em todas as unidades federativas do Brasil faltam uma educação correta e eficiente que combata verdadeiramente os preconceitos por orientação sexual e por identidades de gênero. Faltam políticas públicas fortes, inteligentes e verdadeiramente eficientes que priorizem a cidadania e a dignidade de homossexuais masculinos e femininos, principalmente pessoas trans (travestis e transexuais), tirando-as das ruas e da prostituição pela sobrevivência, e reinserindo estas pessoas LGBT no seio das sociedades goiana e brasileira.

            É preciso considerar que cada vez mais homossexuais – principalmente travestis e transexuais – que são abandonados pela família, são excluídos/as da sociedade, tornar-se-ão presas fáceis de aliciadores/aproveitadores/escravizadores que, não perderão tempo em vender ou traficar ilusões a quem já não tem mais autoestima nem esperança de uma vida digna e decente em decorrência dos fortes traumas, das grandes e dolorosas feridas causadas por suas famílias e pelas autoridades políticas brasileiras municipais, estaduais e federais.

            Enquanto os poderes políticos constituídos do Brasil, desde municípios até o poder-mor, o Governo Federal, continuarem reféns de fundamentalistas religiosos e, a mando deles, continuarem amordaçando e violentando o Estado Laico Brasileiro, e assim, fingindo priorizar a garantia de todos os direitos humanos no Brasil, estas mazelas sociais que, cada vez mais vitimam as minorias, em nosso caso, cidadãos e cidadãs LGBT brasileiras e goianas, cada vez mais humilhações, mais exclusões, mais violência e mais mortes vão continuar acontecendo. Isto é uma vergonha, uma afronta ao ser humano que jamais podemos aceitar ou compactuar.

Este é o posicionamento oficial da Rede de Organizações LGBT do Interior do Estado de Goiás (REDELGBT-GO) que, cobra providências emergenciais das autoridades competentes, para resolver definitivamente toda a problemática que macula a imagem e atormenta a população LGBT do Estado de Goiás e de todo o Brasil.

A REDELGBT-GO ratifica que cidadãos e cidadãs, brasileiros e brasileiras lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais são – acima de quaisquer conceitos e preconceitos – seres humanos e, assim sendo, merecem respeito e valorização humana incondicionais, merecem toda e qualquer espécie de proteção do Estado Brasileiro e de suas unidades federativas.

Enquanto isso não acontece, na prática do dia-a-dia desta Nação, falar em “direitos humanos” no Brasil, por enquanto é o mais absurdo dos engodos, a mais intragável de todas as mentiras.

Este é o posicionamento oficial da Rede de Organizações LGBT do Interior do Estado de Goiás (REDELGBT-GO).



Bel. TERRY MARCOS DE OLIVEIRA BARROS DOURADO
Presidente da REDELGBT-GO
Rede de Organizações LGBT do Interior do Estado de Goiás


AGTLA (Associação de Gays, Transgêneros e Lésbicas de Anápolis/GO e Região)
AJDH-Nova Mente (Associação Jataiense de Direitos Humanos - Nova Mente)
MCDH-CAT (Movimento por Cidadania e Direitos Humanos LGBT de Catalão/GO e Região)
Movimento LGBT de Itumbiara/GO

08/08/2012

Nota Oficial da REDELGBT-GO sobre a 7a. Parada LGBT de Anápolis/GO


NOTA OFICIAL DA REDELGBT-GO
Rede de Organizações LGBT do Interior do Estado de Goiás

                    
Estado de Goiás, 08 de agosto de 2012.


A Rede de Organizações LGBT do Interior do Estado de Goiás (REDELGBT-GO), uma organização não-governamental (ONG) fundada em 22 de novembro de 2011, na cidade de Anápolis (GO), contando atualmente com o apoio fundamental da maior rede/organização LGBT da América Latina, a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), hoje, com 257 organizações-membro, VEM PUBLICAMENTE CUMPRIMENTAR a Organização Não-Governamental (ONG) ASSOCIAÇÃO DE GAYS, TRANSGÊNEROS E LÉSBICAS DE ANÁPOLIS/GO E REGIÃO (AGTLA), na pessoa do seu presidente, CÍCERO DINIZ VASCONCELOS, pela pujança, coragem e determinação em, novamente, promover uma Parada do Orgulho LGBT na cidade de Anápolis/GO.

A REDELGBT-GO entende que as Paradas LGBT (popularmente conhecidas, aqui no Brasil, como “Paradas Gays”), devem existir para promover a visibilidade massiva das pessoas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), em todos os 27 Estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal, com o objetivo de conscientizar a sociedade brasileira sobre o poder de arregimentação do segmento populacional LGBT enquanto cidadãos e massa potencial  de eleitores e consumidores.

A Parada LGBT, além de divertir, também deve servir para reforçar  a autoestima individual dos LGBT que dela participam, enquanto homossexuais que devem ter seus direitos humanos e sua cidadania plenamente respeitados pelo Estado Brasileiro, pelos Governos Estaduais, enfim, pela sociedade como um todo.

A REDELGBT-GO também entende que a Parada LGBT (ou Parada da Diversidade, ou Parada do Orgulho Gay ou Parada do Orgulho LGBT, seja lá como for chamar) deve funcionar como um agente estimulador para que cada vez mais pessoas aceitem e assumam suas verdadeiras orientações sexuais e/ou identidades de gênero, ou seja, a Parada LGBT deve estimular enrustidos a “saírem do armário”, como se diz na gíria homossexual.

Também é objetivo da Parada LGBT conscientizar a sociedade sobre a existência natural da diversidade sexual na dinâmica natural da Vida. Também dar maior visibilidade à comunidade homossexual e estimular o respeito à livre orientação sexual e/ou identidade de gênero.

A Parada LGBT também deve servir como um espaço solidário entre pessoas LGBT e simpatizantes, também entre a comunidade LGBT e outros segmentos organizados representantes das minorias sociais, também entidades de classe e representantes de diferentes setores dos Poderes Constituídos (Legislativo, Executivo e Judiciário), em todas as esferas públicas (municipal, estadual e nacional). Nesse sentido, a Parada LGBT deve funcionar como um evento causador de maior visibilidade de LGBT, incentivando este segmento populacional a participar de pleitos eleitorais, vindo a ocupar cada vez mais cargos públicos, seja no Legislativo ou no Executivo, nas três esferas destes poderes políticos. Tais candidaturas deverão ter a o apoio, o respaldo de grupos LGBT locais comprometidos com suas bandeiras de luta.

Por fim, a REDELGBT-GO entende como também funções primordiais de uma Parada LGBT a arregimentação de novos militantes para que se associem aos diversos grupos do movimento homossexual organizado e denunciem à população – aos órgãos da imprensa e mídias em geral, bem como aos autoridades da segurança pública e do Judiciário competentes – todos os tipos de manifestações e/ou ações homofóbicas que possam existir contra cidadãs e cidadãos LGBT. Neste caso, é fundamental que a Parada LGBT possa repassar ao público participante informações sobre autodefesa contra discriminações e a violência homofóbica, bem como informações sobre a prática do sexo seguro com o objetivo de se proteger do HIV/Aids, dentre outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).

E é na certeza absoluta de que todos estes objetivos serão concretizados pela nossa querida organização-afiliada, a ASSOCIAÇÃO DE GAYS, TRANSGÊNEROS E LÉSBICAS DE ANÁPOLIS/GO E REGIÃO (AGTLA), administrada com competência, seriedade, dignidade, lisura e transparência, pelo nosso companheiro CÍCERO DINIZ VASCONCELOS, companheiro de lutas, idealizador e vice-presidente da nossa Rede, que a REDELGBT-GO tem a honra de ser grande parceira e incentivadora e participa ativamente deste projeto grandioso e fundamental em prol dos direitos humanos, da cidadania e do respeito à dignidade de centenas e centenas de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais da nossa querida e promissora cidade de Anápolis e região.

Por ocasião de uma extensa agenda de compromissos na cidade de São Paulo, onde estarei também participando como presidente da REDELGBT-GO do “I Seminário de Eventos Adversos e Medicamentos em HIV/Aids e Hepatites Virais” (23 a 27/08); “IX Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e Aids; II Congresso Brasileiro de Prevenção das Hepatites Virais; VI Fórum Latino-Americano e do Caribe em HIV/Aids e DST; e V Fórum Latino-Americano e do Caribe em HIV/Aids e DST.” (28 a 31/08), período este em que também terei encontros com os presidentes da ABGLT, Dr. Toni Reis; da ArtGay, Léo Mendes; da organização internacional REDLACVO+, o venezuelano Oscar Enrique Duque Rojas; e com a presidente da Associação Brasileira de Pais e Mães de Homossexuais/Grupo de Pais e Mães de Homossexuais (GPH), Dra. Edith Modesto. Também participarei da Oficina de Planejamento da REDLACVO+ e, no dia 2/09, estarei participando de uma “Roda de Bate-Papo” sobre Bissexualidade, com adolescentes e jovens do “Projeto Purpurina”, na sede do GPH, em São Paulo/SP.

 Por todos estes compromissos mencionados, não poderei estar presente, participando fisicamente (“in loco”) da 7ª Parada do Orgulho LGBT de Anápolis, mas estarei participando virtualmente e torcendo para que o evento transcorra sem contratempos e seja um grandioso sucesso, como certamente o será.

Aos companheiros da AGTLA, o meu abraço carinhoso, o meu sincero desejo de sucesso e meus cumprimentos pela coragem, pela ousadia e pelo trabalho sério de promover um evento tão grandioso e da mais alta relevância sociocultural e educativa.

Parabéns, AGTLA!


Bel. TERRY MARCOS DOURADO
Presidente da REDELGBT-GO
Rede de Organizações LGBT do Interior do Estado de Goiás 

Jornalista, desde novembro de 1991   |   Radialista, desde 1995   |   Bacharel em Direito (Ciências Jurídicas)   |   Produtor Cultural   |   Professor da Rede Pública de Ensino   |   Ativista LGBT desde 1991   |   Fundador e presidente da Associação por Cidadania e Direitos Humanos LGBT de Rio Verde/GO e Região (ACDHRio)   |   Representante da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) no GT (Grupo de Trabalho) LGBT do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE) – Governo do Brasil, como primeiro-suplente masculino   |   Coordenador regional de Comunicação e Relações Públicas da organização internacional REDLACVO+ (Red Latinoamericana y del Caribe de Acción Voluntaria em VIH/Sida), com sede em Buenos Aires/Argentina   |   Assessor de Imprensa e Comunicação do Comitê IDAHO-Brasil (The International Day Against Homophoby), com sede mundial em Paris/França   |   Presidente da REDELGBT-GO (Rede de Organizações LGBT do Interior do Estado de Goiás)   |   Conselheiro Estadual LGBT no Estado de Goiás, Brasil   |   Membro da organização internacional GALE (The Global Alliance for LGBT Education), com sede em Amsterdam, Holanda   |   Cerimonialista   |   Apresentador/Animador de Eventos   |   Roteirista de cine-vídeo, teatro, programas de rádio e televisão e de shows   |   Diretor semiprofissional de Teatro e Audiovisual (cine-vídeo)   |   Ator profissional (com registro)   |   Consultor em Comunicações e Mídias, Cidadania e Direitos Humanos para LGBT   |   Fundador da RedLacVida LGBT (Red Latinoamericana y del Caribe de Derechos Humanos, Ciudadanía y Calidad de Vida para Personas LGBT), com sede no Brasil.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

CONTATO DIRETO COM O PRESIDENTE

Fones: (64) 8155 4522 (tim)   |   (64) 9997 3415 (vivo)   |    (64) 3636 4502
www.redelgbt-go.blogspot.com       E-Mail: redelgbt-go@bol.com.br
Facebook: www.facebook.com/redelgbt-go     Twitter: @REDELGBT-GO
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

7ª. PARADA DO ORGULHO LGBT DE ANÁPOLIS/GO 2012
Imagem parcial da VI Parada do Orgulho LGBT de Anápolis 2011.

A 7ª Parada do Orgulho LGBT de Anápolis vai acontecer no próximo dia 26 de agosto, com concentração a partir das 12h00, na praça da Câmara Municipal de vereadores, na Avenida Brasil s/n. O tema deste ano é: “Homofobia é Crime – Direitos Iguais – Anápolis e de Todos e de Todas”.

Entre as atrações programadas, a 7ª Parada do Orgulho LGBT de Anápolis terá, segundo o companheiro Cícero Diniz Vasconcelos, presidente da AGTLA, quatro trios elétricos que vão ser animados pelos Top-DJ Érica Lins (Goiânia), DJ Karlos (Anápolis), DJ Weber (Anápolis) e DJ Cláudio G (Goiânia). A AGTLA contratou os Top-Go-Go Boys Ricardo (Anápolis) e Jason (Goiânia).

No sábado, 25/08, que antecede a Parada LGBT de Anápolis, a AGTLA vai promover a Festa Oficial da 7ª Parada do Orgulho LGBT de Anápolis. O evento vai acontecer na boate Pride Lounge, na Avenida Gertulino Artiaga, nº 219, Centro de Anápolis/GO. No dia seguinte, logo após a Parada LGBT, a AGTLA vai promover a Festa de Encerramento da 7ª Parada do Orgulho LGBT de Anápolis, também na Pride Lounge.

A 7ª Parada do Orgulho LGBT de Anápolis é uma promoção da AGTLA tendo a Prefeitura de Anápolis e o Governo Federal/Ministério da Saúde/Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais como principais parceiros oficiais. Também apoiam o evento os Programas Estadual e Municipal de DST/AIDS, a ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), ARTGAY (Articulação Brasileira de Gays), REDELGBT-GO (Rede de Organizações LGBT do Interior do Estado de Goiás) e todas as demais organizações não-governamentais LGBT goianas. (T.M.D.)

14/04/2012

REDELGBT-GO quer Léo Mendes na Presidência do COELGBTT-GO


OFÍCIO CIRCULAR N.º 02/12/REDELGBT-GO
                   
Estado de Goiás, 14 de abril de 2012.

Ativista goiano Léo Mendes, fundador e presidente da ArtGay.

NOTA OFICIAL DA REDELGBT-GO
REDE DE ORGANIZAÇÕES LGBT DO INTERIOR DO ESTADO DE GOIÁS

A Rede de Organizações LGBT do Interior do Estado de Goiás (REDELGBT-GO), uma organização não-governamental (ONG) fundada em 22 de novembro de 2011, na cidade de Anápolis (GO), contando atualmente com o apoio fundamental da maior rede/organização LGBT da América Latina, a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), hoje, com 257 organizações-membro, e sendo inicialmente constituída pelas seguintes organizações não-governamentais do interior goiano: ACDHRio – Associação por Cidadania e Direitos Humanos LGBT de Rio Verde/GO e Região; AGTLA – Associação de Gays, Transgêneros e Lésbicas de Anápolis; MCDHCAT – Movimento por Cidadania e Direitos Humanos LGBT de Catalão/GO e Região; AJDH-Nova Mente: Associação Jataiense de Direitos Humanos/Nova Mente (Jataí/GO) e tendo a transexual Sarah Wrbietta como ponto focal na cidade de Itumbiara/GO. 
Vale ressaltar que, embasada pelo princípio da unidade de forças, a nossa Rede de Organizações LGBT do Interior do Estado de Goiás (REDELGBT-GO) nasceu já estando presente em 110 municípios goianos. No momento, a REDELGBT-GO já abrange 44,71% dos municípios do Estado de Goiás. E, para breve, pretendemos fazer com que a REDELGBT-GO abranja 100% dos 245 municípios goianos (exclui-se, aqui, Goiânia, por não ser cidade do interior). 
Assim sendo, a REDELGBT-GO VEM A PÚBLICO MANIFESTAR-SE OFICIALMENTE EM REPÚDIO E EM PROTESTO contra a forma com que foram conduzidos os processos de renovação e eleição da Mesa Diretora do Conselho Estadual LGBTT do Estado de Goiás (COELGBTT-GO) para o biênio 2012/2014.
Além de não concordar e não pactuar com o desprezo e com o preconceito que as nossas organizações do interior goiano sofreram dentro do COELGBTT-GO durante a sua recente renovação, tendo, nossas organizações, sido “JOGADAS” para a suplência, ficando meras figurantes, conselheiras de “enfeite” dentro de um Conselho LGBT onde, acreditamos, deveriam ser tratadas com prioridade, sendo a elas concedidas cadeiras titulares; nesta sexta-feira, 13/04, as organizações-membro da REDELGBT-GO foram surpreendidas com a notícia de que um pastor evangélico fora eleito presidente de um Conselho LGBTT. 
A REDELGBT-GO ressalta publicamente que nada tem contra à pessoa do Pastor  Edson Santana do Nascimento, da Igreja Renovada Inclusiva para a Salvação (Igreja IRIS). Absolutamente! Somos contra, e aqui manifestamos nosso posicionamento oficial é o fato de segmento religioso ocupar espaços políticos em um Estado Laico. Entendemos que, se o Conselho é LGBTT, deveria, por obrigação, respeito e coerência, ser formado prioritariamente por organizações não-governamentais LGBT, pois estas, sim, lidam dia-a-dia com questões de direitos humanos para cidadãos LGBT, também lidam diariamente com o combate à “homolesbotransfobia” que, infelizmente, tem tornado nosso Estado de Goiás entre os primeiros no ranking nacional de assassinatos por homofobia. 
A REDELGBT-GO VEM OFICIAL E PUBLICAMENTE MANIFESTAR QUE NÃO RECONHECE COMO LEGÍTIMA, IDÔNEA, ÉTICA E TRANSPARENTE A RENOVAÇÃO DO CONSELHO LGBTT DO ESTADO DE GOIÁS (COELGBTT-GO) E NEM SEU PROCESSO “ELEITORAL” DE RENOVAÇÃO DA MESA DIRETORA.
A REDELGBT-GO ENTENDE QUE, NO MOMENTO, O MELHOR NOME PARA EXERCER A PRESIDÊNCIA DO CONSELHO ESTADUAL LGBTT DE GOIÁS É O DO COMPANHEIRO LÉO MENDES, DECANO DO MOVIMENTO LGBT EM GOIÁS, E POSSUIDOR DE ALTA QUALIDADE TÉCNICA, PERFIL IDÔNEO E MORAL ILIBADA NECESSÁRIAS AO CARGO DE PRESIDENTE DESTE ÓRGÃO IMPORTANTE DENTRO DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL GOIANO. 
Em consulta às nossas organizações, imediatamente após tomarmos ciência da composição da Mesa Diretora do COELGBTT-GO para o biênio 2012/2014, a REDELGBT-GO, com todas as suas organizações do interior goiano, decidiu apoiar e lançar o nome de LÉO MENDES para presidir o COELGBTT-GO neste biênio 2012/2014. A REDELGBT-GO fará todo o possível para sensibilizar a quem de direito e competência no sentido de que, imediatamente, anule a atual formação do COELGBTT-GO e, assim, realize novo procedimento eleitoral sem excluir as organizações LGBT interioranas, como lamentavelmente ocorreu neste processo que se findou nesta sexta-feira, 13 de abril. 
Este é o posicionamento oficial da Rede de Organizações LGBT do Interior do Estado de Goiás (REDELGBT-GO).


 Bel. TERRY MARCOS DE OLIVEIRA BARROS DOURADO
Presidente da REDELGBT-GO
Rede de Organizações LGBT do Interior do Estado de Goiás

Fundador e Presidente da ACDHRio (Associação por Cidadania e Direitos Humanos LGBT de Rio Verde/GO e Região)   |   Jornalista e Bacharel em Direito   |   Conselheiro LGBT do Estado de Goiás  |  Representante da ABGLT no GT LGBT do Ministério do Trabalho e do Emprego (1º Suplente Masculino)   |   Coordenador Regional de Comunicação e Relações Públicas da RedLacVo+ ((Red Latinoamericana y del Caribe de Acción Voluntaria em VIH/Sida) – Buenos Aires, Argentina)   |   Assessor de Imprensa e Comunicação do Comitê IDAHO-Brasil (The International Day Against Homophoby) – Paris, França.

05/04/2012

Nota Oficial da REDELGBT-GO em apoio às pessoas "trans" vítimas de violência e exploração sexual no Estado de Goiás


OFÍCIO CIRCULAR N.º 01/12/REDELGBT-GO
                   

Estado de Goiás, 05 de abril de 2012.



NOTA OFICIAL DA REDELGBT-GO
REDE DE ORGANIZAÇÕES LGBT DO INTERIOR DO ESTADO DE GOIÁS

Corpo de travesti desconhecida assassinada em Rio Verde (GO), em fevereiro último.

A Rede de Organizações LGBT do Interior do Estado de Goiás (REDELGBT-GO), uma organização não-governamental (ONG) fundada em 22 de novembro de 2011, na cidade de Anápolis (GO), contando atualmente com o apoio fundamental da maior rede/organização LGBT da América Latina, a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), hoje, com 257 organizações-membro, e sendo inicialmente constituída pelas seguintes organizações não-governamentais do interior goiano: ACDHRio – Associação por Cidadania e Direitos Humanos LGBT de Rio Verde/GO e Região; AGTLA – Associação de Gays, Transgêneros e Lésbicas de Anápolis; MCDHCAT – Movimento por Cidadania e Direitos Humanos LGBT de Catalão/GO e Região; AJDH-Nova Mente: Associação Jataiense de Direitos Humanos/Nova Mente (Jataí/GO) e tendo a transexual Sarah Wrbietta como ponto focal na cidade de Itumbiara/GO, VEM A PÚBLICO MANIFESTAR-SE OFICIALMENTE EM REPÚDIO À CRESCENTE VIOLÊNCIA FÍSICA E PSICOLÓGICA, PRINCIPALMENTE CONTRA TRAVESTIS E TRANSEXUAIS (PESSOAS TRANS) EM TERRITÓRIO GOIANO.
Vale ressaltar que, embasada pelo princípio da unidade de forças, a nossa Rede de Organizações LGBT do Interior do Estado de Goiás (REDELGBT-GO) nasceu já estando presente em 110 municípios goianos. No momento, a REDELGBT-GO já abrange 44,71% dos municípios do Estado de Goiás. E, para breve, pretendemos fazer com que a REDELGBT-GO abranja 100% dos 245 municípios goianos (exclui-se, aqui, Goiânia, por não ser cidade do interior).
Entre outras questões e metas de trabalho/ações, a REDELGBT-GO também prioriza atuar fortemente na área da segurança pública, em especial no combate à homofobia, preconceito social que tem violentado os direitos humanos de milhares de pessoas em todo o Brasil.
Vale ressaltar que, segundo dados divulgados pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), sob a coordenação do antropólogo e decano do Movimento Homossexual Brasileiro, Luiz Mott, somente em 2010, foram registrados em território nacional 260 homicídios contra cidadãos e cidadãs LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), todos os crimes cometidos com uma violência brutal e covarde.
Goiás, infelizmente é um dos Estados mais homofóbicos do Brasil. E nossa rede vai lutar, com veemência e bravura, para combater e mudar esta lamentável realidade. E nesse sentido, o apoio e a parceria com o governo estadual e prefeituras serão imprescindíveis, fundamentais.
E acaba de ser divulgado, mais precisamente no início de abril de 2012, o relatório-geral dos assassinatos vitimando lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) no Brasil, durante o ano de 2011. Segundo o GGB, entidade pesquisadora, produtora e divulgadora do relatório, os registros de homicídios contra LGBT novamente aumentaram, tendo sido oficialmente registrados 266 crimes, representando um aumento de 118% nos últimos seis anos (em 2007, foram registrados 122 assassinatos de LGBT em nosso país).
Segundo a mais recente estatística nacional divulgada pelo GGB, no ranking estadual brasileiro dos homicídios contra LGBT, o Estado de Goiás terminou 2011 na oitava posição, com 12 assassinatos registrados, sendo o líder na Região Centro-Oeste do Brasil. Somente nesses três primeiros meses de 2012 já foram documentados 104 homicídios contra homossexuais no Brasil, quase o dobro registrado no mesmo período no ano passado, representando uma morte de pessoa LGBT a cada 21horas.
Agora, como se não bastasse a cidade de Rio Verde – uma das maiores e mais importantes do interior de Goiás e, economicamente, do Brasil – estar se tornando a cidade campeã em violência/assassinatos contra travestis e transexuais, após o registro – por enquanto – de seis crimes vitimando pessoas trans em menos de um ano, elevando a cidade ao macabro e sangrento status de líder de assassinatos de travestis e transexuais no Centro-Oeste do Brasil; acabamos de tomar ciência de outra lamentável realidade, desta vez ocorrendo na cidade de Anápolis, outro polo econômico goiano: o aliciamento e a escravidão sexual de travestis e transexuais, segundo informações, a seguir, baseadas em reportagem publicada pelo site de notícias “G1 Goiás”, a saber.
Segundo o “G1 Goiás”, uma travesti de 30 anos foi presa na manhã desta quarta-feira (4/04), na cidade de Anápolis, a 55 quilômetros da capital, Goiânia, suspeita de favorecer a prostituição na cidade. De acordo com a Polícia Civil, na casa da travesti foram encontradas outras 15 travestis. Todas foram levadas para delegacia e liberadas após serem ouvidas pela autoridade policial.
Segundo a delegada responsável pelo caso, Kênia Batista Dutra, a travesti suspeita estava sendo investigada há seis meses, depois de a polícia de ter recebido denúncias de que ela estaria aliciando menores em sua residência. Após monitorar o local, a polícia realizou uma busca domiciliar na manhã desta quarta-feira.
A delegada informou que a maioria das travestis é do Maranhão - estado de origem da suposta travesti aliciadora – e também do Pará. De acordo com delegada outras três possíveis aliciadoras, que ainda não foram identificadas, fazem promessas e convencem as travestis a virem para Goiás.
A delegada explica como funcionava o esquema: “É gente de fora do estado que alicia e promete a eles recursos para se montarem como travestis aqui em Goiás. Aí eles vêm para morar na casa da aliciadora e pagam por isso. Ou seja, a pessoa suspeita se aproveita da renda obtida pelas travestis”, explicou a delegada.
“Informalmente, as travestis descobertas pela polícia como vítimas do esquema disseram que pretendem voltar para seus estados ou sair da cidade”, segundo informações da delegada Kênia Batista. A suposta travesti aliciadora foi autuada pela polícia por favorecimento à prostituição e rufianismo, que ocorre quando se tira proveito da prostituição alheia. Se condenada, a travesti aliciadora poderá ser condenada a até 11 anos de prisão.

CONSIDERAÇÕES DA REDELGBT-GO

            Não é de hoje que travestis e transexuais são cada vez mais execradas, humilhadas, agredidas, violentadas e marginalizadas pelas sociedades goianas e brasileira.
            Considerando que todas as mazelas, todos os problemas sociais, começam pela ausência de uma boa e adequada educação/formação social basilar (inclui-se aqui famílias física, financeira e psicologicamente estruturadas); e que a situação tornou-se muito pior após a censura/veto do Kit Anti-Homofobia pela homofóbica presidenta da República, Dilma Vana Rousseff, que com seu gesto inconsequente e incentivado pela poderosa força política religiosa – que, lamentavelmente, parece mandar no Governo Federal, atropelando e violentando os princípios constitucionais do Estado Laico Brasileiro – acabou por fortalecer e incentivar, de forma indireta, a enorme evasão escolar de alunos/as LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), contribuindo, assim, para que estas pessoas que, em sua maioria, são expulsas de casa pela família, vão procurar a sobrevivência – de qualquer forma e, a qualquer preço – nas ruas, nas bocas-do-lixo, enfim, nos mais terríveis e degradantes submundos da sociedade brasileira.
            Não somente aqui no Estado de Goiás, mas em todas as unidades federativas do Brasil faltam uma educação correta e eficiente que combata verdadeiramente os preconceitos por orientação sexual e por identidades de gênero. Faltam políticas públicas fortes, inteligentes e verdadeiramente eficientes que priorizem a cidadania e a dignidade de homossexuais masculinos e femininos, principalmente pessoas trans (travestis e transexuais), reinserindo as pessoas LGBT no seio da sociedade brasileira.
            É preciso considerar que cada vez mais homossexuais – principalmente travestis e transexuais – que são abandonados pela família, são excluídos/as da sociedade, tornar-se-ão presas fáceis de aliciadores/aproveitadores/escravizadores que, não perderão tempo em vender ou traficar ilusões a quem já não tem mais autoestima nem esperança de uma vida digna e decente em decorrência dos fortes traumas, das grandes e dolorosas feridas causadas por suas famílias e pelas autoridades políticas brasileiras municipais, estaduais e federais.
            Enquanto os poderes políticos constituídos do Brasil, desde municípios até o poder-mor, o Governo Federal, continuarem reféns de fundamentalistas religiosos e, a mando deles, continuarem amordaçando e violentando o Estado Laico Brasileiro, e assim, fingindo priorizar a garantia de todos os direitos humanos no Brasil, estas mazelas sociais que, cada vez mais vitimam as minorias, em nosso caso, cidadãos e cidadãs LGBT brasileiras e goianas, cada vez mais humilhações, mais exclusões, mais violência e mais mortes vão continuar acontecendo. Isto é uma vergonha, uma afronta ao ser humano que jamais podemos aceitar ou compactuar.
Este é o posicionamento oficial da Rede de Organizações LGBT do Interior do Estado de Goiás (REDELGBT-GO) que, cobra providências emergenciais das autoridades competentes, para resolver definitivamente toda a problemática que macula a imagem e atormenta a população LGBT do Estado de Goiás e de todo o Brasil.
A REDELGBT-GO ratifica que cidadãos e cidadãs, brasileiros e brasileiras lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais são – acima de quaisquer conceitos e preconceitos – seres humanos e, assim sendo, merecem respeito e valorização humana incondicionais, merecem toda e qualquer espécie de proteção do Estado Brasileiro e de suas unidades federativas.
Enquanto isso não acontece, na prática do dia-a-dia desta Nação, falar em “direitos humanos” no Brasil, por enquanto é o mais absurdo dos engodos, a mais intragável de todas as mentiras.
Este é o posicionamento oficial da Rede de Organizações LGBT do Interior do Estado de Goiás (REDELGBT-GO). 




Bel. TERRY MARCOS DE OLIVEIRA BARROS DOURADO
Presidente da REDELGBT-GO
Rede de Organizações LGBT do Interior do Estado de Goiás

Fundador e Presidente da ACDHRio (Associação por Cidadania e Direitos Humanos LGBT de Rio Verde/GO e Região)   |   Jornalista e Bacharel em Direito   |   Conselheiro LGBT do Estado de Goiás  |  Representante da ABGLT no GT LGBT do Ministério do Trabalho e do Emprego (1º Suplente Masculino)   |   Coordenador Regional de Comunicação e Relações Públicas da RedLacVo+ ((Red Latinoamericana y del Caribe de Acción Voluntaria em VIH/Sida) – Buenos Aires, Argentina)   |   Assessor de Imprensa e Comunicação do Comitê IDAHO-Brasil (The International Day Against Homophoby) – Paris, França.



CÍCERO DINIZ VASCONCELOS
Vice-Presidente da REDELGBT-GO
Presidente da AGTLA (Anápolis/GO)

24/02/2012

AJDH-Nova Mente é a mais nova afiliada à REDELGBT-GO

O presidente da AJDH-Nova Mente, de Jataí/GO,
Gilbran Assis de Oliveira, agora também faz parte da REDELGBT-GO.

Nesta quinta-feira, 23/02/12, um dos decanos do Movimento LGBT no interior do Estado de Goiás (Sudoeste Goiano), o companheiro GILBRAN ASSIS DE OLIVEIRA, aceitou o convite e, juntamente com sua ONG "ASSOCIAÇÃO JATAIENSE DE DIREITOS HUMANOS - NOVA MENTE (AJDH-NOVA MENTE)" são os mais novos membros afiliados à REDELGBT-GO.

Natural de Jataí/GO, o hoje funcionário público, produtor cultural e ex-cabeleireiro Gilbran Assis de Oliveira criou os primeiros concursos de beleza, sensualidade e visibilidade gay em Jataí/GO e no Sudoeste Goiano (Miss Jataí G, Miss Sudoeste G). Também é o coordenador-geral e promotor das cinco edições da Parada do Orgulho LGBT do Sudoeste Goiano em Jataí.
A REDELGBT-GO está orgulhosa em ter Gilbran Oliveira e a AJDH-Nova Mente no rol de suas afiliadas. Gilbran e AJDH-Nova Mente: Sejam bem-vindos! A REDELGBT-GO é nossa!

TERRY MARCOS DOURADO - presidente da REDELGBT-GO
CÍCERO DINIZ VASCONCELOS - vice-presidente da REDELGBT-GO





PERFIL DE GILBRAN OLIVEIRA

Nascido em Jataí (GO), Gilbran Assis de Oliveira, mesmo enfrentando muitos preconceitos e humilhações pela forte homofobia que imperou – e ainda impera no Estado de Goiás (Brasil) - a partir do final dos anos 80, tornou-se o pioneiro da luta pelas causas do segmento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros) na região sudoeste de Goiás.
Gilbran Oliveira cursou o Primeiro Grau (Ensino Fundamental) no Instituto Samuel Grahm e Colégio Estadual Nestório Ribeiro, ambos em Jataí (GO). Posteriormente, cursou o Segundo Grau (Ensino Médio) nos colégios Estadual Nestório Ribeiro, Instituto Carlos Chagas (ISG) e Escola Municipal Aparício Mendes.
Dono de um talento artístico muito particular, Gilbran Oliveira sempre destacou-se como um exímio cabeleireiro e maquiador. Sonhador nato, Gilbran Oliveira tem por hobby usar suas habilidades artísticas para criar figurinos e fantasias. Sua maior personagem-criação é conhecida pelo nome de “Amanda Apple”, famosa personalidade vip frequentemente vista em diversos eventos em Jataí e região.
Funcionário público da agência do Detran-GO em Jataí, Gilbran Oliveira nunca se intimidou com a forte homofobia que sempre imperou – e ainda continua forte – em Jataí (GO), a exemplo de todo o território goiano. Ao longo dos anos respeitou a sociedade de sua terra-natal e se fez respeitar. Hoje, Gilbran Assis de Oliveira tornou-se um ícone LGBT regional, uma autoridade LGBT no Sudoeste Goiano. Mérito conquistado às custas de muito esforço, ousadia, coragem, determinação e muita luta pela concretização dos ideais LGBT.
A partir do final dos anos 80, mesmo sendo obrigado a constantes confrontos com situações homofóbicas, Gilbran Assis de Oliveira idealizou, produziu e realizou diversos concursos de visibilidade LGBT, o popular “Miss Jataí G (Gay)”. Também idealizou e produziu algumas edições do “Miss Sudoeste Goiano Gay”. Mas seu sonho de uma sociedade sem preconceitos contra os cidadãos LGBT era maior.
E Gilbran Oliveira queria mais, tanto que em outubro 2001, com o apoio institucional da AGLT, Gilbran Oliveira fundou a primeira organização não-governamental do Sudoeste Goiano, uma das primeiras de Goiás. Nasceu a “Associação Jataiense de Direitos Humanos - Nova Mente (AJDH Nova Mente)”.
E nestes mais de 10 anos de trabalho à frente desta instituição, Gilbran Oliveira promoveu – e tem promovido – importantes ações nas áreas de combate a preconceitos, principalmente a homofobia, e também na prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), com destaque para a Aids.
Como presidente da AJDH-Nova Mente, Gilbran Oliveira participou de vários seminários do “Projeto Somos”. Organizou e promoveu o I Seminário de DSTs/Aids para LGBTs do Sudoeste Goiano, em Jataí (2006); e ainda continua produzindo e promovendo novas edições anuais do Miss Jataí G, desde 1991.
E foi através de Gilbran Oliveira, no exercício da Presidência da AJDH-Nova Mente, que as Paradas do Orgulho LGBT chegaram ao Sudoeste de Goiás, através da realização da I Parada LGBT do Sudoeste Goiano em Jataí, realizada com o apoio dos Poderes Públicos Federal, Estadual e Municipal, em julho de 2006, com um público de 3.000 pessoas. Em setembro 2008, também sob a coordenação geral de Gilbran Oliveira, a II Parada LGBT de Jataí levou às ruas um público de 4.500 pessoas. Em setembro de 2009, a III Parada LGBT do Sudoeste Goiano em Jataí conseguiu reunir 5.000 pessoas. No ano seguinte, em 2010, cerca de 8.000 pessoas participaram da 4a. Edição da Parada Gay de Jataí, sucesso que se repetiu na 5a. Edição, realizada em setembro de 2011, tornando-se um dos maiores eventos realizados na região.
Em janeiro de 2010, Gilbran Oliveira levou a AJDH-Nova Mente a participar da V Conferência Internacional da Ilga-Lac, em Curitiba (PR). Graças às ações incansáveis deste defensor das causas LGBT, a AJDH-Nova Mente é, hoje, uma das mais respeitadas organizações LGBT do Brasil, filiada à Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), também à Ilga, dentre outras organizações; a AJDH-Nova Mente também é reconhecida nas esferas municipal e estadual como instituição de utilidade pública.
E Gilbran Assis de Oliveira se mantém no comando da AJDH-Nova Mente, renovando seus compromissos em continuar lutando por mais dignidade e respeito aos cidadãos LGBT de Jataí, de Goiás, do Brasil e do mundo. Afinal, a luta não pode parar.

20/12/2011

Nota oficial da REDELGBT-GO em repúdio à ação de gangue homofóbica em Goiânia


CIRCULAR N.º 01/11/REDELGBT-GO


NOTA OFICIAL DA REDELGBT-GO
Rede de Organizações LGBT do Interior do Estado de Goiás
                   
            A Rede de Organizações LGBT do Interior do Estado de Goiás (REDELGBT-GO), é uma organização não-governamental (ONG) fundada em 22 de novembro de 2011, na cidade de Anápolis (GO). A REDELGBT-GO tem o apoio da maior rede/organização LGBT da América Latina, a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), hoje, com 257 organizações-membro.

A nossa Rede de Organizações LGBT do Interior do Estado de Goiás (REDELGBT-GO) nasce já estando presente em 110 municípios goianos. A REDELGBT-GO já abrange 44,71% dos municípios do Estado de Goiás. E, para breve, pretendemos fazer com que a REDELGBT-GO abranja 100% dos 245 municípios goianos (exclui-se, aqui, Goiânia, por não ser cidade do interior).

         A Rede de Organizações LGBT do Interior do Estado de Goiás (REDELGBT-GO) vem a público repudiar mais uma barbárie de violência cometida contra cidadãos homossexuais em território goiano. Desta feita, o crime aconteceu em área nobre da cidade de Goiânia, nossa capital.

         Segundo informações divulgadas pela imprensa goianiense, na madrugada do domingo, 4 de dezembro, três jovens homossexuais foram violentamente agredidos a murros, chutes e pedradas, por uma gangue formada por oito rapazes. O crime ocorreu nas dependências de um posto de combustíveis localizado no cruzamento das avenidas 85 e T-63, no setor Bueno, área nobre de Goiânia.

Os três jovens gays retornavam de uma balada (festa noturna) quando, após fazerem uma rápida parada no posto de combustíveis, um deles resolveu ir embora a pé sendo, mais adiante, surpreendido por três jovens que chegaram xingando e o agredindo fisicamente. Ao retornar ao posto para pedir socorro aos outros dois amigos, os três gays foram surpreendidos pela gangue, agora “reforçada” com mais cinco integrantes, totalizando 8 rapazes.

Logo após o espancamento, os agressores deixaram o posto. As vítimas foram para o prédio onde moram. Tempos depois, segundo informaram à imprensa, os amigos gays perceberam que o grupo de agressores estava de tocaia em frente à residência. Um dos agressores mora no mesmo prédio das vítimas.

Ao tomar conhecimento deste lamentável episódio, a REDELGBT-GO vem a público ressaltar que Goiás é um dos Estados mais homofóbicos do Brasil. A REDELGBT-GO ressalta, também, que apesar de Goiás ter um Conselho Estadual LGBT, exemplarmente conduzido pela grande liderança competente e batalhadora Beth Fernandes, e demais membros, nossa Unidade Federativa lamentavelmente ainda não dispõe de eficientes políticas públicas, principalmente na área da segurança pública, que protejam, resguardem e garantam a integridade da cidadania plena e os direitos humanos às pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) residentes em todo o território goiano.

De acordo com o mais recente censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGBE), o Estado de Goiás tem uma população de 6.080.588 habitantes. Assim sendo, estima-se que entre 608.059 e 972.894 habitantes sejam LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). Quase um milhão de cidadãs e cidadãos homossexuais vivendo em Goiás, lamentavelmente, não têm, na prática do dia-a-dia, seus direitos civis, sua dignidade, sua cidadania plena, seus direitos humanos garantidos, protegidos, resguardados pelos poderes políticos nas esferas municipais, estadual e federal.

Infelizmente, até o momento, a Assembleia Legislativa de Goiás e o governo estadual não acordaram para a urgente necessidade de adotar como prioridade máxima o “criar” e o “fazer cumprir” uma lei específica que criminalize a homo-lesbo-bi-transfobia (homofobia) em território goiano.

A REDELGBT-GO quer acreditar que, ao contrário do que vem ocorrendo na esfera federal, no governo federal e no Congresso Nacional do Brasil, as autoridades político-públicas de nosso Estado de Goiás NÃO estejam se curvando às pressões nefastas, imorais e altamente nocivas de fundamentalistas religiosos que, por exemplo, em nível federal, têm contribuído para a crescente “onda” de violência homofóbica que, além de agredir verbal e fisicamente, tem brutal e covardemente assassinado centenas de adolescentes, jovens e adultos nos últimos anos.

Em 2010, o Grupo Gay da Bahia (GGB) registrou 260 homicídios homofóbicos ocorridos no Brasil. Este ano, o GGB acaba de divulgar uma parcial dos assassinatos por homofobia onde, somente de janeiro a novembro deste ano, 235 homossexuais foram assassinados em território brasileiro com os mais absurdos e inimagináveis requintes de crueldade.

Além disso,a REDELGBT-GO aproveita o momento para ressaltar publicamente o alto índice de evasão escolar nas escolas goianas, em razão da homofobia. Em nível nacional, recentes pesquisas revelaram que há uma quantidade significativa de crianças e jovens estudantes LGBT que são achincalhados diariamente por seus colegas com palavras preconceituosas e que incentivam à exclusão social, e quando esses fatos são relatados aos educadores responsáveis, a reação quase sempre é “ah, foi uma brincadeirinha de criança/adolescente.”

Lamentavelmente, “brincadeirinhas” dessa natureza são suficientemente dolorosas para que um grande número de crianças e jovens LGBT decidam abandonar os estudos pelo simples fato de não “aguentar” a situação e dar a volta por cima com a cabeça erguida e o orgulho de ser quem é.

Ao mesmo tempo que manifesta publicamente sua indignação, a REDELGBT-GO vem a público cobrar das autoridades da área de segurança pública e do Poder Judiciário em Goiás, mais especificamente de Goiânia, que ajam com os rigores da Lei, sem protecionismos e/ou privilégios de quaisquer natureza, e responsabilizem, penal e civilmente, todos os oito integrantes da gangue homofóbica, aplicando-lhes eficientes medidas socioeducativas para, talvez, “corrigí-los” em suas manifestações de ignorância e de intolerância, tornando-os cidadãos melhores, mais sociáveis e tolerantes, se possível.

Em não sendo possível, que façam-lhes pagar pelos atos bestiais que cometeram para que tal barbárie não se repita no futuro e nem sirva de exemplo para que, incentivados pela “impunidade” outros grupos de pessoas possam também praticar a homofobia na certeza de que ficarão impunes. Chega! Basta! Isso tem que acabar em nossa sociedade!

A REDELGBT-GO acredita na eficiência, na lisura, na coerência, na seriedade, na competência e na humanidade dos órgãos da segurança pública, também do Poder Judiciário e do comando político-administrativo do Estado de Goiás, os Poderes Executivo e Legislativo. E nesse sentido, estamos à disposição para somar forças, naquilo que nos for possível, para colaborarmos com toda e qualquer ação que objetive erradicar preconceitos sociais, mormente a homofobia, na sociedade goiana e brasileira.


Estado de Goiás, 20 de dezembro de 2011.






Bel. Terry Marcos Dourado
Presidente da REDELGBT-GO
Rede de Organizações LGBT do Interior do Estado de Goiás
Fundador e presidente da ACDHRio
Associação por Cidadania e Direitos Humanos LGBT de Rio Verde/GO e Região



Cícero Diniz Vasconcelos
Vice-presidente da REDELGBT-GO
Presidente da AGTLA
Associação de Gays, Transgêneros e Lésbicas de Anápolis/GO e Região

Arnaldo Barbosa de Oliveira
Secretário-Geral da REDELGBT-GO
Diretor da AGTLA
Associação de Gays, Transgêneros e Lésbicas de Anápolis/GO e Região

Weder César Cândido
Secretário de Finanças da REDELGBT-GO
Fundador e presidente da MCDH-CAT
Movimento por Cidadania e Direitos Humanos LGBT de Catalão/GO e Região